USO DAS TIC: ÉTICA E SEGURANÇA

Em 2011 o tema é: “Estar online é mais que um jogo. É sua vida.”

Até junho de 2010, mais de 1,96 bilhões de pessoas (28,7% da população mundial) tinham acesso a internet, segundo a Internet World Stats, sendo que desses quase 76 milhões são brasileiros.

A internet tem sido muito usada na educação. Professores e alunos utilizam-na para quebrar barreiras, tornar o ensino mais interativo, mais criativo, possibilitando assim um ensino mais proveitoso, uma prática pedagógica que torna o ambiente mais atrativo e uma autoaprendizagem que se pode levar para a vida.

Os projetos com uso de internet nas escolas têm crescido bastante. Com isso, é necessário que professores e profissionais, que trabalham com esse ambiente, sejam capacitados para utilizarem os recursos da melhor forma possível, tirando todo o proveito que as ferramentas podem proporcionar.

Porém, a internet não traz apenas pontos positivos para a vida das pessoas, seja profissional ou pessoal. Ela também traz pontos negativos e devemos estar atentos a eles. A internet possui um grande número de informações, o que facilita o acesso a diversos tipo de conteúdos, alguns dos quais não são confiáveis. Por isso, todos devem ter cuidado ao navegar pela internet. Na rede podemos encontrar obras e materiais plagiados, sites maliciosos, material pornográfico, manifestações  de racismo e preconceito, entre outras. Redes Sociais também são foco de crimes virtuais, onde podem acontecer atos associados ao abuso sexual infantil, prostituição, bullying e outras atitudes maliciosas.

Entre as medidas que devemos observar ao navegar na rede, estão:

• Cuidado ao postar fotos e informações;
• Cuidado ao pesquisar informações, sempre observando a fonte;
• Cuidado ao acessar contas de bancos, sempre atentos para as senhas;
• Possuir um software antivírus atualizado, para que se evite o ataque de vírus ao computador;
• Navegar com ética, responsabilidade e respeito.

Clique na imagem ou no link  para visualizar o infográfico completo:

http://cartilha.cert.br/download/cartilha-folheto-a4.pdf

Essas e outras dicas de segurança você encontra em:

• Cartilha de Segurança para a Internet (do Comitê Gestor da Internet no Brasil);
• Cartilha Saferdic@s (da ONG Safernet);
• Cartilha Tecnologias na Escola (do Instituto Claro);
• Uso Responsável da Internet – Volumes 1 e 2 (GVT).

Todas essas cartilhas estão disponíveis na seção Conteúdos Multimídia deste blog.

Inscreva-se:

Já pensando na edição de 2012 do Dia da Internet Segura, a Safernet e a GVT lançaram  o Concurso Sua História e Você no SID 2012. Confira na agenda como se inscrever para ter sua História publicada no Dia da Internet Segura em 2012.

Referências

http://www.diadainternetsegura.org.br
http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet
http://cartilha.cert.br/
http://www.safernet.org.br/site/sid2011/concurso-voce-no-sid2012

Fonte: http://ticseguraportaldoprofessor.wordpress.com/

SOCORRO, AGORA TUDO É BULLING!

                                                                        Zero Hora, 27 de abril de 2011. (Pág. 14)

Socorro, agora tudo é bullying!

(por Adriana Roese - Diretora de escola)

    Desde que houve a tragédia em Realengo e sua divulgação na mídia, a toda hora chegam à escola pais de alunos reclamando de que seus filhos estão sendo vítimas de bullying. O que muitos não percebem é que não foi o fato do matador Wellington ter sofrido bullying na escola que causou a tragédia. Não foi um simples apelido pejorativo ou a falta de entrosamento com grupos o que provocou tudo.
    Muito antes de esse rapaz entrar na escola, ele já havia sido excluído de sua família de origem, foi abandonado pelos seus pais, depois foi adotado por outra família e, pelo que tudo indica, aceito pela mãe adotiva e não pelo restante da família, a julgar por seu enterro em vala comum 15 dias após o corpo aguardar reconhecimento. Esse rapaz, portanto, antes de ser excluído da escola, já o foi na vida.
    É importante também refletirmos que o ato de matar ou agir com violência não pode ser justificado somente por situações vexatórias vividas no ambiente escolar. É preciso mais do que isto. É preciso que o cidadão em questão apresente um desvio de conduta, de comportamento e, provavelmente, um transtorno psíquico.
    Hoje, ao falarmos constantemente no bullying como “o mal do século nas escolas”, estamos repassando, mais uma vez, para as escolas a responsabilidade de resolver a “doença da sociedade”. As crianças escutam constantemente seus pais chamarem a vizinha de gorda, o tio de veado, o filho do dono do mercado de anãozinho, aquele tio deficiente físico de perneta, o melhor jogador do mundo de pato, o Ronaldo Fenômeno de gordo, mas vejam só, é na escola que há o problema!
    Costumo dizer aos pais que embora o bullying tenha reflexos na escola ou se reproduza nela, não é no ambiente escolar que as crianças aprendem a discriminar, não com os professores.
    Quem não lembra dos apelidos que tinha na idade escolar, “seco”, “gigante”, “dentinho”, “sagui”, “gordo”, “toco”, “pica-pau”, “queixo”, acrescente a sua lista.
    Não estou aqui defendendo os apelidos pejorativos e suas consequências emocionais em cada pessoa, mas é preciso ter prudência e bom senso, nem tudo é bullying, nem tudo é perseguição e ninguém pode invadir escolas, bater em pessoas e muito menos matar com a desculpa de ter sido vítima de bullying. Quem age dessa forma só está colocando para fora a doença crônica de uma sociedade violenta que procura responsáveis na escola.

 

Enviado por Adriana Magedanza

Do Município de Imigrante!

Fonte: Zero Hora